sábado, 20 de março de 2010

Banda Cantídio Gouvêa - Furiosa



A Banda Cantídio Gouvêa, conhecida como Banda Furiosa, foi fundada no dia 09 de Janeiro de 1947, por iniciativa de músicos bragantinos, que sentiam a necessidade de uma agremiação musical na cidade que congregassem os mesmos. Dessa maneira, saíram, pelas ruas da cidade coletando donativos, que eram depositados em cima de uma bandeira que era levada por alguns músicos, enquanto, os demais alternavam-se tocando marchas de carnaval, dobrados militares, entre outros tipos musicais.
Ao falarmos da "FURIOSA", não podemos esquecer de algumas figuras ilustres, como o Senador Lobão da Silveira, que foi um grande incentivador da arte musical em Bragança, conseguindo, por exemplo, verba federal, para a construção do prédio, que até hoje, abriga a sede da associação. O mesmo também, foi quem "importou" o carinhoso apelido de "Furiosa", para a Banda Cantídio Gouvêa, quando mandou confeccionar para a mesma um fardamento igual ao da banda dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro, que era denominada de FURIOSA. Veio o fardamento e a nomeclatura.
Outra figura ilustre, trata-se do Sr. Alberto Fernandes de Alencar, que por muito tempo foi presidente da agremiação. Destacou-se, também como músico, compositor, mestre, sendo que diretamente, os músicos atuais, são descendentes diretos do mesmo. Dentre suas composições, a mais expressiva é o "Dobrado Lobão da Silveira", onde o mesmo faz uma justa homenagem ao Senador Lobão da Silveira.
Não podemos esquecer do Sr. Arão Monteiro da Silva, que na segunda metade da década de 198o, assumiu a regência da Banda Furiosa, o qual tive a felicidade de ser aluno, e onde, na atualidade, grande parte dos músicos atuais, da sociedade, também foram, ou tocaram com o mesmo.
Ressalto que na atualidade, temos o prazer de tocar com o músico Inácio da Silva Martins, que é o músico mais antigo da banda que ainda está na ativa, com mais de 50 anos de trabalhos. O mesmo também, por muito tempo foi o mestre da Banda, assim como, foi o organizador da Escola de Música do Grêmio Musical, denominada de Santa Cecília.
Gostaria, ainda, de fazer referencias ao saudoso músico Raimundo Ataíde de Oliveira, o famoso "Duquinha", amigo pessoal de grandes aventuras musicais, e que foi o músico que mais tempo, até a atualidade, prestou serviços a Banda. Esteve presente, desde o momento da Fundação (09/01/1947), até o ano de 2006, ou seja, foram aproximadamente 60 anos de dedicação à música.
Gostaria de finalizar, agradecendo a algumas pessoas que estão, nos últimos anos, fazendo a diferença, para a melhoria, tanto no aspecto físico, como na formação dos músicos. São essa pessoas, a Deputada Estadual Simone Morgado, que já destinou inúmeros recursos a nossa sociedade; Ao professor-músico Tony Soares, que sempre esteve dando apoio logístico; Ao Reginaldo Adilson , nosso presidente e a sua irmã Jane, que incasavelmente nos auxilia.

Por Elisamar Sousa.



sexta-feira, 19 de março de 2010

Sustentabilidade: um desafio.

O desenvolvimento tecnológico alcançado pela sociedade, necessariamente significou uma demanda maior de recursos naturais, devido à estruturação da chamada sociedade de consumo e ocasionou, por um lado o surgimento e intensificação de inúmeros problemas ambientais, muitos decorrentes da quebra dos ciclos naturais, com o surgimento de novos materiais, onde muitos dos mesmos não sabemos, ainda, quanto tempo levará para serem absorvidos pela natureza.

A temática que envolve a questão ambiental tem ganhado espaço em todas as discussões, isso em todas as escalas, tornando-se uma constante nos últimos anos. Sabe-se que não somente os órgãos governamentais, mas também as instituições privadas estão voltando seu olhar para os problemas que atingem diretamente o meio ambiente. É nesse contexto que a educação ambiental vem ganhando cada vez mais espaço.

Abordar a temática ambiental em uma sociedade que infelizmente ainda privilegia o crescimento econômico, o consumo em massa, o espaço dos shopping centers, em detrimento da sustentabilidade, da racionalidade do consumo, da natureza, é bastante complicado.

Em especial, a questão do lixo, que para alguns é um problema e para muitos, pode significar um calçado, uma roupa ou uma refeição. É só uma questão de ponto de vista, ou melhor, de condição social.

Falar em mudanças nesse cenário torna-se mais complicado, quando observamos que as grandes nações industriais, não tem nenhum compromisso com a questão ambiental, a não ser que a mesma possa-lhes ser lucrativa. Falar em mudança desse quadro, necessariamente é falar em ruptura com os valores que estão estabelecidos. Mas quem seria capaz de trocar o conforto proporcionado por seu ar condicionado, pelo calor que aumenta gradativamente, praticamente em todos os centros urbanos?

Vale ressaltar que nas últimas décadas houveram vários acontecimentos, visando discutir os problemas ambientais, assim como, buscar um direcionamento para a solução dos mesmos, visando garantir as condições necessárias à vida para as futuras gerações.

Conclui-se que o atual paradigma de desenvolvimento sustentável está ainda muito relacionado aos interesses econômicos e enquanto esse relacionamento não for amenizado, os problemas ambientais continuaram a surgir ou se intensificar, em maior escala do que as soluções.


Por Elisamar Sousa.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Clube de Ciências da UFPA abre inscrições

Estão abertas as inscrições para sócios mirins do Clube de Ciências da Universidade Federal do Pará (UFPa). São ofertadas mais de 200 vagas à estudantes da Educação Básica, a partir dos sete anos de idade que estejam regularmente matriculados nas redes estadual e municipal de ensino.

As inscrições podem ser feitas na sede do Clube de Ciências, localizado na Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto (Campus Básico do Guamá) de segunda à sexta, de 08h às 12h e de 14h às 18h.

O estudante deve levar comprovante de matrícula, de residência e estar acompanhado de seu responsável. As crianças de sete a oito anos de idade devem levar cópia da certidão de nascimento.

Mais informações pelo site www.ufpa.br/cciufpa

Fonte: UFPA